EUTANÁSIA
X DISTANÁSIA!!!!!
QUANDO
DEVEMOS PENSAR NISSO?!?!
Eutanásia, que significa boa morte
em grego, é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de
maneira controlada e assistida por um especialista.
Distanásia, antônimo do termo
eutanásia, é conceituada como morte lenta, em uma condição onde o retorna a
vida é considerado impossível.
Avanços tecnológicos tem acontecido com grande
velocidade na medicina veterinária e para alguns, o fato de animais poderem
receber tratamentos tão avançados quanto os de seres humanos é extremamente
positivo. Porém sempre haverá um estágio obvio em que as intervenções médicas
não irão reverter a doença nem o processo de morte.
Para se escolher entre a eutanásia e
a distanásia existem três pontos: o que o proprietário deseja, o que o animal
deseja e o que o veterinário deseja. Destas, a mais importante é o que o animal
deseja. Entretanto, determinar o que o animal deseja não é tão simples, temos
que avaliar se a qualidade de vida do animal está sendo mantida, se a dor está
sendo controlada e se um curto período de dano irá fornecer um longo período de
benefícios. O proprietário deve entender que o bem estar do paciente é o
principal objetivo, estar ciente de todas as conseqüências do tratamento e
estar disponível para todos os cuidados pós-tratamento. Se estes critérios
forem seguidos, a decisão será, sob o ponto de vista ético, baseada no desejo
ou interesse do animal.
A eutanásia pode ser a opção mais
indicada para aquele caso em que o tratamento não trará qualidade de vida
justificada, mas deve sempre ser discutida com cautela para não haver
banalização deste procedimento, já que muitas vezes é simplismente a saída mais
fácil.
Apesar de todos os avanços e
possibilidades terapêuticas existentes atualmente, é preciso haver critério
judicioso para a escolha da terapia para cada animal. Pontos como a enfermidade
e seu prognóstico, as condições física e mental do doente e seu bem estar devem
ser considerados. Ainda que existam procedimentos que prolonguem a vida do
paciente portador de doença crônico-debilitante, é dever do médico veterinário
zelar pela qualidade de vida e bem estar de seu paciente.
PORTANTO, TODOS TEMOS QUE REFLETIR
SOBRE ESTA IMPORTANTE DECISÃO!!!
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