A fase de crescimento nos cães é caracterizada por mudanças notáveis
em um espaço de tempo relativamente
curto. Isso se verifica especialmente nos filhotes de grande porte,
estes filhotes atingem seu tamanho adulto com 16 a 18 meses de vida.
1 - O nascimento, período quem compreende as primeiras horas
de vida do animal
2 – A amamentação, que vai do nascimento até as primeiras
4-7 semanas de vida, onde a influencia da alimentação da cadela durante a
gestação e a primeira de alimentação é bastante significativa.
3- O desmame, que consiste na passagem da alimentação láctea
para a alimentação solida. Um correto desmame leva um equilíbrio das funções digestórias
e contribui para o desenvolvimento do sistema osteoarticular e
imune.
4- O período pós desmame que vai dos dois aos 12-14 meses de
vida, em função do porte. A gestão alimentar nesse período é fundamental para o
desenvolvimento esquelético do individuo como um todo.
A Amamentação
Logo após o nascimento, a mãe produz o colostro, que
consiste numa secreção mamária rica em anticorpos e outras substâncias imunoestimulantes que protegem o filhote que
acabou de nascer das infecções e outros
agentes agressores.
Os filhotes devem ser amamentados não menos que 4-6 vezes ao
dia no decorrer das primeiras 3-4 semanas de vida.
O Desmame
A introdução de alimentos sólidos deve começar na terceira a
quarta semana de vida. Nesta fase, são introduzido os primeiros alimentos semi-sólidos,
obtidos com o acréscimo de uma pequena quantidade de água quente ao alimento
seco ao filhote pelo menos 3 vezes ao dia. Os alimentos secos podem se introduzidos a partir da sexta semana de
vida.
Nos primeiros seis meses de vida, todos os filhotes crescem
rapidamente, mesmo existindo diferenças significativas de peso e desenvolvimento entre as varias raças e
portes.
Em geral, cães de porte pequeno e médio atingem cerca de 50%
do peso adulto por volta do quarto mês de vida, enquanto os de porte grande com
mais ou menos 5 meses.
Necessidades
nutricionais
A necessidade energética de um filhote na fase do crescimento
pode ser até três vezes superiores à necessidade de um cão adulto.
Em geral, no decorrer das primeiras semanas após o desmame,
quando a taxa de crescimento é elevada, os filhotes utilizam mais ou menos 50% do nível energético do alimento para a manutenção
e 50% para o crescimento.
Os nutrientes que fornecem energia, representados pelo
carboidrato, lipídios e proteínas, são utilizados para satisfazer as
necessidades energéticas e outras funções metabólicas.
Segundo os pesquisadores do National Research Council (1985), para garantir uma saúde
ótima aos cães em crescimento até a idade de 4 meses, é recomendável a
administração de alimentos nos quais aproximadamente 20% da matéria seca seja
representada por carboidratos.
Os cães em crescimento necessitam de um, nível diário especifico
de ácidos gaxos essenciais, como o ácido linoléico, considerado essencial
porque o cão não possui, ou tem carência de enzimas para sintetizá-los à partir
dos ácidos graxos introduzidos na dieta.
As ácidas graxas essências desenvolvem inúmeras funções:
·
Tem funções estruturais nas membranas celulares;
·
São precursores de substâncias como
protaglandinas, leucotrienos e trmboxanos;
·
Mantém a hidratação e elasticidade da pele e pelo;
·
Tem papel na fertilidade.
O ácido linoléico, em especial, deve ser
ingerido em cerca de 250mg por kg de peso corporal; para obter essas
quantidades são utilizadas gorduras de origem animal e vegetal (peixe e frango)
A necessidade protéica de um cão adulto. As proteínas são
elementos constitutivos indispensáveis do organismo, intervêm no crescimento e
no reparo dos tecidos. A maior necessidade de proteínas esta ligado à formação
de novos tecidos e a um maior gasto energético.
Durante o crescimento, as necessidades de cálcio e fósforo
também são maiores em relação às de um cão adulto. Os alimentos comercias contem
uma quantidade uma quantidade adequada de cálcio e fósforo e, portanto, não
necessitam de suplementação; nas refeições caseiras, ocorre o contrário pode
existir uma carência cálcio e excesso de fósforo, especialmente quando a maior
parte da dieta vem da carne e sobras da cozinha.
As vitaminas A e E, junto de um correto nível de cálcio e
zinco, são muito importantes para a proteção do sistema imune. A vitamina D é
importante na regulação do metabolismo do cálcio.
É importante ressaltar que se a opção for a utilização de um
alimento seco, que o cão tenha sempre à disposição quantidade abundante de água.
A água constitui aproximadamente 56% do peso corporal de um cão adulto e
representa o elemento mais importante de todos, pois sua privação é mais
prejudicial do que a carência de outros nutrientes.
Durante o crescimento é, importante que o cão receba uma
quantidade específica de alimento que pode ser dividida em duas até quatro
refeições diárias.
Fonte: Revista Farmina
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